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Tratamento Integrativo do Câncer

O Tratamento Integrativo do Câncer tem crescido no mundo todo, inclusive aqui no Brasil. O  Hospital Albert Einstein já tem uma página falando sobre a Medicina Integrativa, que é focada na pessoa, em seu todo, com o objetivo de obter melhor saúde e cura para os pacientes.

 

Porém, além da medicina há todo um Tratamento Integrativo do Câncer que deve ser abordado com o paciente e com sua família.


 

Segundo a OMS, estratégias relacionadas às intervenções nutricionais e redução de fatores de risco são capazes de prevenir até 1/3 dos casos dos cânceres. Pensando como estas mudanças são poderosas, nos faz também pensar como isso pode influenciar não apenas na prevenção, mas também no tratamento  dos pacientes com câncer, podemos entender que como os estímulos metabólicos são os mesmos, podem continuar refletindo positiva ou negativamente quando a doença já está instalada.

 

Ninguém questiona que o câncer é considerado uma doença MULTIFATORIAL, tendo uma importante participação de fatores ambientes, então, como esperar um resultado de cura usando uma única droga (quimioterapia, por exemplo)?

 

Eu acredito que como é um problema MULTIFATORIAL, exige um tratamento também MULTIFATORIAL. Escolher ter uma postura ATIVA no tratamento, buscando minimizar os fatores promotores e incluir fatores inibitórios do câncer me parece ser uma opção muito sensata ao invés de apenas ter uma postura PASSIVA  e esperar que a medicação que recebe irá fazer todo o trabalho necessário.

 

Quando os fatores são avaliados individualmente, é ainda melhor, afinal, de tantos fatores indutores e inibitórios, não são todos que são encontrados em todos os pacientes, não é mesmo? Por exemplo, excesso de peso contribui com o desenvolvimento de diversos tipos de câncer, porém, não é um fator encontrado em todos os pacientes. Então, uma análise crítica deve ser feito em cada caso para definir as melhores estratégias para cada um.

 

Mas, de uma forma geral, há uma série de fatores que podemos e devemos controlar. Espero contribuir para o maior número possível de pessoas que enfrentam este problema que afeta não só a saúde física, mas também emocional de quem é afetado e de toda a família.
 

O Projeto Anticâncer se baseia na busca pelo equilíbrio de funções orgânicas para que fortaleça o sistemas de defesa, de detoxificação, controle de inflamação, dentre outras regulações, para que o próprio organismo consiga recuperar a saúde. Este tipo de abordagem também leva em consideração as questões mentais e emocionais. Afinal, há quem esteja saudável fisicamente, porém em desarmonia com o todo em sua volta. Em contrapartida, há quem esteja em uma doença grave terminal, mantendo a paz consigo mesmo e bem conectado com sua vida e com o próximo.

 

O estilo de vida, tipo de alimentação, padrões de sono e atividade física são sabidamente importantes para os sistemas imunológico e de detoxificação funcionarem bem, fundamentais para um tratamento mais completo e eficiente. Diversas terapias podem agregar valor na busca desse equilíbrio orgânico, portanto, a implantação de um tratamento convencional associado ao tratamento integrativo, sem confrontos, mas unidos em pró do paciente com câncer é fundamental.

 

E é nessa soma de forças e escolhas conscientes em cada caso, que eu acredito que podemos chegar aos melhores resultados. Dedico-me a estes estudos e tratamentos há anos, sei que ainda estamos apenas engatinhando, mas de uma coisa tenho certeza, precisamos fazer algo diferente, para conseguirmos resultados melhores do que temos alcançado até hoje.

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Referências:

-NASCIMENTO, P.P; FONSECA, C.A.; RODRIGUES, A.J.L. Ver. Biotec Cienc; 1(), 1012.

 

-BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2009.

 

-LOSI-GUEMBAROVSKI, R.; CÓLUS, I.M.S. Semina: Cienc Biol Saúde; 22:3-9, 2001.

 

-MAIA, A.C. Emoções e sistema imunológico: um olhar sobre a psiconeuroimunologia.

 

-COLOTTA, F.; ALLAVENA, P.; SICA, A. et AL. Cancer-related inflammation, the seventh hallmark of câncer: links to genetic instability. 2:207-255, 2002.

 

-Carcinogenesis; 30 (7): 1073-1081, 2009.


-PASCHOAL, V.; NAVES. A.; SANT’ANNA, V.  VP Editora, 2012.

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